CURIOSIDADES

CASA DA LINGUIÇA
Localização:
Rua: Maria dos Santos Rodrigues, 208 Jd Santa Eliza
Cep - 13.474-055- Americana SP
Tel: (19) 99148 0369
e-mail: Linguicaseira@hotmail.com


Contato:
Edson Pagani
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Os poderes do Óleo de Linhaça
Os alimentos são os veículos dos nutrientes que fornecem ao organismo a matéria-prima para o seu equilíbrio e funcionamento. Existe uma classe de nutrientes que possuem ações especiais sobre as células, tecidos e órgãos, que são os nutracêuticos. Eles agem estimulando a função destas estruturas, muito semelhante a uma ação “farmacológica”. Ainda com relação aos alimentos, diz-se que de uma maneira ideal deve-se comer “sol”, isto é, ingerir os nutrientes provenientes da fotossíntese, ou seja, comer as plantas que realizaram a fotossíntese, ou então, comer a carne do animal que ingeriu estas plantas com todos os seus nutrientes, isto porque o organismo, ao longo de sua evolução, se adaptou a estas condições.
Os óleos vegetais atendem muito bem a estas recomendações. A linhaça é uma planta linum usiotatissimum, que é utilizada quase na sua totalidade. Do caule retira-se as fibras para fazer o linho, tecido nobre usado para confeccionar roupas. Das sementes, por sua vez, extrai-se o óleo, que é utilizado nas indústrias de tintas e resinas. Contudo, além destas aplicações, o óleo de linhaça é usado como um nutracêutico, por ser rico em ácidos linolêicos, conhecidos como Ômega 3. As sementes da linhaça são utilizadas como complemento alimentar, sendo adicionadas a massas, pães, bolos e cereais. As sementes podem ser usadas, ainda, como laxativas.
O óleo de linhaça é extraído de suas sementes por compressão a frio, fato que preserva suas propriedades nutritivas. Os gregos e romanos fazem uso da linhaça como alimento. Thomaz Alves Edson disse: Teu alimento, teu remédio”. Claro que não pode ser tomado ao “pé da letra” porque os remédios medicamentosos são de suma importância para a saúde e para salvar vidas. No entanto, a alimentação adequada pode prevenir e até mesmo curar determinadas doenças.
O óleo de linhaça é rico, como se disse, em Ômega 3 e fitoestrógeno. O Ômega 3 promove uma ação protetora para o coração e vasos sangüíneos. Estudos demonstram que o óleo de linhaça reduz o colesterol total e o mau colesterol, conferindo uma proteção cardiovascular. Age ainda como antiinflamatório ao lupus-eritematoso e como antialérgico. O óleo de linhaça possui substâncias parecidas como os estrogênios (hormônios femininos) somente que de ação mais atenuada, melhorando a absorção de cálcio, prevenindo, por exemplo, a osteoporose.
Paradoxalmente, estes fitoestrógenos parecem ter, também uma ação antiestrogênica, fato este que deve conferir uma ação contra os tumores dependentes do estrogênio, prevenindo sobretudo o câncer de mama, através de uma ação nutracêutica direta nos receptores dos órgãos alvos. O óleo de linhaça, como já referido, exerce ação protetora sobre o sistema cardiovascular pela ação do Ômega 3 e, também, pelo fitoestrógeno que faz parte da sua composição, melhorando a elasticidade das artérias, e desta forma a irrigação sangüínea.
O óleo de linhaça possui ademais ação antioxidante contra os radicais livres, que quando em excesso, provocam doenças crônico degenerativas e envelhecimento precoce. Como se vê, trata-se de importante aliado na suplementação alimentar, ajudando a promover o equilíbrio orgânico. Como pode-se observar, o óleo de linhaça é um importante nutracêutico, que quando bem indicado, pode ser de grande valia para a sua saúde.
Os poderes do Óleo de Linhaça
Os alimentos são os veículos dos nutrientes que fornecem ao organismo a matéria-prima para o seu equilíbrio e funcionamento. Existe uma classe de nutrientes que possuem ações especiais sobre as células, tecidos e órgãos, que são os nutracêuticos. Eles agem estimulando a função destas estruturas, muito semelhante a uma ação “farmacológica”. Ainda com relação aos alimentos, diz-se que de uma maneira ideal deve-se comer “sol”, isto é, ingerir os nutrientes provenientes da fotossíntese, ou seja, comer as plantas que realizaram a fotossíntese, ou então, comer a carne do animal que ingeriu estas plantas com todos os seus nutrientes, isto porque o organismo, ao longo de sua evolução, se adaptou a estas condições.
Os óleos vegetais atendem muito bem a estas recomendações. A linhaça é uma planta linum usiotatissimum, que é utilizada quase na sua totalidade. Do caule retira-se as fibras para fazer o linho, tecido nobre usado para confeccionar roupas. Das sementes, por sua vez, extrai-se o óleo, que é utilizado nas indústrias de tintas e resinas. Contudo, além destas aplicações, o óleo de linhaça é usado como um nutracêutico, por ser rico em ácidos linolêicos, conhecidos como Ômega 3. As sementes da linhaça são utilizadas como complemento alimentar, sendo adicionadas a massas, pães, bolos e cereais. As sementes podem ser usadas, ainda, como laxativas.
O óleo de linhaça é extraído de suas sementes por compressão a frio, fato que preserva suas propriedades nutritivas. Os gregos e romanos fazem uso da linhaça como alimento. Thomaz Alves Edson disse: Teu alimento, teu remédio”. Claro que não pode ser tomado ao “pé da letra” porque os remédios medicamentosos são de suma importância para a saúde e para salvar vidas. No entanto, a alimentação adequada pode prevenir e até mesmo curar determinadas doenças.
O óleo de linhaça é rico, como se disse, em Ômega 3 e fitoestrógeno. O Ômega 3 promove uma ação protetora para o coração e vasos sangüíneos. Estudos demonstram que o óleo de linhaça reduz o colesterol total e o mau colesterol, conferindo uma proteção cardiovascular. Age ainda como antiinflamatório ao lupus-eritematoso e como antialérgico. O óleo de linhaça possui substâncias parecidas como os estrogênios (hormônios femininos) somente que de ação mais atenuada, melhorando a absorção de cálcio, prevenindo, por exemplo, a osteoporose.
Paradoxalmente, estes fitoestrógenos parecem ter, também uma ação antiestrogênica, fato este que deve conferir uma ação contra os tumores dependentes do estrogênio, prevenindo sobretudo o câncer de mama, através de uma ação nutracêutica direta nos receptores dos órgãos alvos. O óleo de linhaça, como já referido, exerce ação protetora sobre o sistema cardiovascular pela ação do Ômega 3 e, também, pelo fitoestrógeno que faz parte da sua composição, melhorando a elasticidade das artérias, e desta forma a irrigação sangüínea.
O óleo de linhaça possui ademais ação antioxidante contra os radicais livres, que quando em excesso, provocam doenças crônico degenerativas e envelhecimento precoce. Como se vê, trata-se de importante aliado na suplementação alimentar, ajudando a promover o equilíbrio orgânico. Como pode-se observar, o óleo de linhaça é um importante nutracêutico, que quando bem indicado, pode ser de grande valia para a sua saúde.
Cortes Suinos
(olhe o nº no desenho e veja ao lado no quadro)


Cortes Bovinos
(olhe o nº no desenho e veja ao lado no quadro)


História da carne suína A carne de porco é uma das mais antigas formas de alimentação, tendo sido o animal domesticado desde cerca de 5000 AC. Acredita-se que tenha sido domesticado tanto no Oriente Próximo quanto na China. A sua natureza adaptável e dieta onívora permitiram que os humanos primários o domesticassem, muito antes que qualquer outro animal, como o gado. Era mais freqüentemente utilizado como alimento, mas também sua pele servia de abrigo, seus ossos de ferramentas e armas, e seus pelos de escovas.Desde a sua domesticação, porém, os porcos sofreram grandes transformações morfológicas e fisiológicas, em conseqüência das condições em que viveram e das necessidades do homem, em relação ao melhor aproveitamento do animal. Exemplo desta transformação está no javali, antes um animal selvagem, precursor do porco selvagem, que vivia na floresta e se alimentava de arbusto, pastos nativos, frutos e pequenos animais. Entre suas principais armas de defesa e ataque estavam os dentes, que se evidenciavam para fora da arcada bucal, e sua robusta cabeça. Além disso, o javali era um animal muito veloz, que usava esta capacidade para fugir dos inimigos e predadores que não podia enfrentar.O javali se caracterizava por membros dianteiros musculosos e fortes; corpo relativamente curto e musculoso, capaz de transmitir com rapidez os movimentos dos membros motores; tórax profundo e largo, com ampla capacidade de abrigar o coração e os pulmões. Para as lutas ou fugas em alta velocidade pela floresta, necessitava de um coração forte para levar o sangue oxigenado aos músculos dos membros locomotores. Sua cabeça era pesada e forte, muito bem plantada no pescoço e representava uma de suas principais armas de defesa. O javali, portanto, era um animal possuidor de uma frente muito forte - cabeça, tórax e membro anteriores, enquanto o posterior era leve e tinha membros com fracas massas musculares.O porco selvagem possuía 70% de massa anterior e 30% de posterior, o que é o inverso do que acontece com as melhores raças de suínos criados na atualidade. No javali e outros animais selvagens, a parte anterior era a mais rica, justamente onde as carnes tinham menores proporções, em relação à parte posterior. Com a domesticação, o javali não necessitava mais procurar sua alimentação na floresta e não possuía mais inimigos dos quais necessitava fugir, com exceção do criador que o abatia mais tarde. A transformação do porco selvagem começou quando ele passou a viver ao redor das habitações dos homens e depois em chiqueiros fechados, recebendo toda a alimentação que necessitava. Dessa maneira o porco foi adquirindo uma nova forma. Foi tomando o formato de um paralelepípedo, de comprimento pequeno ou médio, com uma grande papada na cabeça e quartos traseiros mais amplos do que tinham os seus ascendentes selvagens. O perímetro torácico foi sendo reduzido com a vida sedentária e o coração e os pulmões foram envoltos em uma grossa camada de gordura. Assim, a criação do porco se expandiu, porque era o animal ideal para o homem, já que lhe fornecia grande quantidade de gordura, além de carne. Foi esse o período do porco tipo banha, que se estendeu até o início do século XX. A massa de carne e gordura do suíno se dividia entre 50% na parte anterior e 50% na posterior. Até meados do século XX, a gordura era considerada como um dos principais produtos da suinocultura, atendendo às exigências do mercado neste período. A espessura do toucinho dos suínos da época era de 50 a 60 mm, e o suíno apresentava 40 a 45% de carne magra na carcaça. Com a oferta crescente de óleos e margarinas vegetais, o porco que ofertava banha, passou a ser inadequado às demandas do mercado. Até então, a massa de carne e gordura do suíno se dividia entre 50% na parte anterior e 50% na posterior. Durante o Império Romano, houve grandes criações de porcos e sua carne era apreciada em festas da Grande Roma e também pelo povo. Carlos Magno prescrevia para seus soldados o consumo da carne de porco. Nesta época foram editadas as leis sálica e borgonhesa, que puniam com severidade os ladrões e matadores de porcos.Na Idade Média o consumo da carne de porco era grande, passando a ser símbolo de gula, volúpia e luxuria.Os porcos chegaram ao continente americano na segunda viagem de Colombo, que os trouxe em 1494 e soltou-os na selva. Em 1499, já eram numerosíssimos e prejudicavam muito as plantações em todo o continente. Os descendentes desses animais chegaram a povoar grande parte da América do Norte. Também chegaram até o Equador, o Peru, a Colômbia e a Venezuela.Os porcos foram trazidos ao Brasil por Martim Afonso de Sousa em 1532. No início, os porcos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não havia preocupação alguma com a seleção de matrizes. Com o tempo, criadores brasileiros passaram a desenvolver raças próprias.Antes da produção em massa e reengenharia do suíno no século XX, na Europa e América do Norte era tradicionalmente um prato de outono, com os animais sendo abatidos nessa estação após o crescimento na primavera e engorda durante o verão. Por isso mesmo, o suíno na história da culinária Ocidental, foi associado à maçã (colhida no final do verão e começo do outono). A disponibilidade por todo o ano, tanto da carne quanto da fruta, não diminuiu a popularidade desta combinação.O suíno moderno começou a ser desenvolvido no início do século passado, através do melhoramento genético com o cruzamento de raças puras. Pressionados por uma melhor produtividade para tornar a espécie economicamente mais viável e pelas exigências da população por um animal com menos gordura, devido à substituição delas pelas margarinas vegetais, os técnicos e criadores passaram a desenvolver um suíno (e não mais porco) com 30% de massa anterior e 70% de posterior. Os suínos começaram a apresentar menores teores de gorduras na sua carcaça e a desenvolver massas musculares proeminentes, especialmente nas suas carnes nobres, como o lombo e o pernil. No início desta fantástica seleção, o suíno apresentava 40 a 45% de carne magra e espessuras de toicinho de 5 a 6 centímetros. Atualmente, graças aos programas de genética e nutrição, o suíno moderno apresenta de 55 a 60% de carne magra na carcaça e apenas 1,5 a 1,0 centímetro de espessura de toicinho. Esta evolução foi muito forte e eficiente também nas áreas de sanidade, manejo e instalações. Contato
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Carne suína e colesterol
O teor de colesterol da carne suína não é mais elevado que a maior parte das outras carnes (bovina, vitelo, carneiro). Com efeito, o teor de colesterol dessa carne varia, conforme as peças, de 62 a 78mg em cada 100g de carne crua, o que a coloca no mesmo patamar que o frango.A carne suína pode ser, portanto, considerada como relativamente pobre em colesterol. O teor de colesterol dos miúdos de suíno é, por outro lado, mais elevado: 340mg para o fígado, 400mg para os rins, 2000mg para o miolo.
Alimento |
Cru |
Cozido |
Carne Suína |
|
|
Bisteca |
49 |
97 |
Lombinho |
49 |
69 |
Pernil |
50 |
82 |
Toucinho |
54 |
56 |
Carne de Frango |
|
|
Carnes brancas |
58 |
75 |
Carnes escuras |
80 |
124 |
Pele |
104 |
139 |
Carne bovina |
|
|
Contra Filé |
51 |
66 |
Coxão duro |
58 |
|
Coxão mole |
50 |
|
Músculo |
52 |
67 |
Peitos |
51 |
|
Ovos |
mg/ovo |
mg/100g de gema |
Ovo Tipo Extra |
190 |
1000 |
Ovo de Codorna |
33 |
1019 |
(Fonte : N. Bragagnolo, 1993)Em comparação às outras carnes, a carne de lombo de suíno, por exemplo, é mais magra do que a carne de coxas de frango sem pele (dados do Departamento de Agricultura dos EUA) e tão magra quanto peito de frango sem pele, com 4g de gordura por porção de 85g. Bifes de pernil suíno também são uma opção magra, contendo entre 6g e 8g de gordura por porção de 85g. De acordo com uma recente pesquisa da Universidade de Wisconsin, a carne de suíno magra, como o lombo, tem 34% menos colesterol do que o frango sem pele. O lombo suíno tem, inclusive, menos calorias do que o filé mignon bovino, considerado por muitos um exemplo de carne magra. A maior parte das carnes de suíno contém menos que 200 calorias por porção de 85g. Mais ainda, cortes magros de carne de suíno ajustam-se a muitos planos alimentares, inclusive a planos de controle de hipercolesterolemia.
Contato
Carne suína e medicina
A importância dos suínos para medicina humana é evidenciada por Roppa, citando produtos que são produzidos a partir dos suínos e usados em humanos. A grande variedade de produtos originados dos suínos e usados na medicina humana, e principalmente o uso de órgãos como pele e válvulas cardíacas para transplantes, deve ser interpretado como resultado da similaridade que há entre os organismos: humano e suíno.
1) O pâncreas dos suínos é um órgão do qual se obtém a Insulina. Esse hormônio é essencial para os diabéticos. Ele é encarregado de permitir a entrada de açúcar nas células e de diminuir a sua taxa no sangue, evitando dessa forma que atinja níveis mortais para o homem.
Outra utilidade do pâncreas dos suínos para o homem é a de fornecer ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans) para implantes em pessoas diabéticas que não as possuem. Estes implantes poderão deixar os diabéticos livres de injeções de insulina por vários anos. Atualmente, a insulina é também produzida por engenharia genética, através da multiplicação bacteriana, porém a um custo mais alto.
2) A Glândula Pituitária do suíno é utilizada para obtenção do ACTH. Este hormônio é usado em medicina humana para o tratamento das artrites e doenças inflamatórias, que causam dores insuportáveis para o homem.
3) A Tireóide do suíno é utilizada para obter medicamentos que serão usados por pessoas que possuem glândulas tireóides pouco ativas.
4) A pele dos suínos pode ser usada temporariamente pelo homem, nos casos de queimaduras que causam grandes descontinuidades de sua pele.
5) A mucosa intestinal dos suínos é usada para a obtenção de uma substância chamadaHeparina. Esta tem a função de coagular o sangue e é aplicada em medicina humana nos casos de hemorragia.
6) O coração dos suínos é usado para retirar as Válvulas Cardíacas que serão transplantadas em adultos e crianças. Os suínos usados para fornecer essas válvulas, pesam de 16 a 25 kg. Estas válvulas são retiradas do coração e conservadas num preparado químico, podendo ser preservadas por 5 anos. As válvulas cardíacas do homem podem ser substituídas por válvulas mecânicas feitas com materiais artificiais. As válvulas dos suínos, porém, têm vantagens sobre essas mecânicas, pois são menos rejeitadas pelo organismo, têm a mesma estrutura das válvulas humanas e resistem mais às infecções.
7) Suínos modificados geneticamente podem produzir Hemoglobina humana (pigmento do sangue que leva oxigênio às células do corpo). Pesquisadores da empresa DNX (EUA) injetaram em 3 embriões de suínos, cópias dos dois genes responsáveis pela produção de hemoglobina humana. A técnica fez com que 15 % da hemoglobina encontrada nos suínos fosse do tipo humano. As duas hemoglobinas são depois separadas, pela diferença de suas cargas elétricas. Este produto pode ser estocado por meses, ao contrário do sangue normal que se conserva apenas por semanas.


Consumo Mundial de Carne Suína
(Mil t - em equivalente-carcaça)
País |
2003 |
2004 |
2005 |
2006 |
2007 |
2008 |
2009 |
2010 |
2011 |
China |
42.113 |
43.010 |
45.099 |
45.014 |
42.710 |
46.691 |
48.823 |
51.157 |
49.810 |
U. Europeia - 27 |
20.683 |
20.528 |
20.632 |
20.631 |
21.507 |
21.024 |
21.057 |
20.823 |
20.545 |
Estados Unidos |
8.818 |
8.822 |
8.660 |
8.643 |
8.965 |
8.813 |
9.013 |
8.653 |
8.384 |
Brasil |
1.957 |
1.979 |
1.949 |
2.191 |
2.260 |
2.390 |
2.423 |
2.577 |
2.646 |
Rússia |
2.188 |
2.047 |
2.086 |
2.279 |
2.534 |
2.789 |
2.688 |
2.799 |
2.894 |
Japão |
2.330 |
2.529 |
2.509 |
2.452 |
2.473 |
2.486 |
2.467 |
2.488 |
2.481 |
Vietnã |
1.244 |
1.386 |
1.583 |
1.731 |
1.855 |
1.880 |
1.936 |
1.940 |
1.990 |
México |
1.358 |
1.470 |
1.464 |
1.489 |
1.523 |
1.605 |
1.770 |
1.774 |
1.725 |
Coreia do Sul |
1.286 |
1.336 |
1.311 |
1.420 |
1.502 |
1.519 |
1.480 |
1.539 |
1.470 |
Filipinas |
1.167 |
1.169 |
1.198 |
1.239 |
1.275 |
1.270 |
1.298 |
1.358 |
1.349 |
Taiwan |
934 |
948 |
944 |
869 |
844 |
819 |
847 |
824 |
844 |
Outros |
5.620 |
5.793 |
5.769 |
7.062 |
6.330 |
6.493 |
6.455 |
6.614 |
6.711 |
|
|||||||||
Total |
89.698 |
91.017 |
93.204 |
95.020 |
93.778 |
97.779 |
100.257 |
102.546 |
100.849 |
Fonte: USDA / Abipecs
CONSUMO MUNDIAL PER CAPITA DE CARNE SUÍNA
(Kg per capita)
País |
2003 |
2004 |
2005 |
2006 |
2007 |
2008 |
2009 |
2010 |
2011 |
Hong Kong |
59,47 |
65,06 |
59,58 |
60,37 |
61,46 |
64,97 |
68,89 |
69,50 |
66,50 |
Macau |
47,28 |
48,33 |
48,52 |
50,06 |
51,38 |
49,48 |
50,01 |
51,06 |
54,10 |
Belarus |
28,77 |
28,61 |
29,46 |
31,64 |
31,77 |
35,83 |
34,93 |
40,50 |
46,50 |
União Europeia - 27 |
43,35 |
40,91 |
40,98 |
40,84 |
42,42 |
41,34 |
41,31 |
40,80 |
40,20 |
Montenegro |
12,61 |
15,57 |
12,87 |
28,91 |
32,13 |
41,29 |
40,17 |
37,50 |
39,30 |
China |
32,79 |
33,32 |
34,75 |
35,28 |
32,59 |
35,45 |
36,89 |
38,50 |
37,30 |
Taiwan |
41,43 |
41,91 |
41,58 |
38,14 |
36,92 |
35,73 |
36,87 |
35,79 |
36,60 |
Sérvia |
35,57 |
32,44 |
33,99 |
33,84 |
38,40 |
36,28 |
34,56 |
35,54 |
35,60 |
Suíça |
33,07 |
32,75 |
33,25 |
34,02 |
33,62 |
33,50 |
33,00 |
32,70 |
32,30 |
Coreia do Sul |
26,98 |
27,92 |
27,31 |
29,51 |
31,13 |
31,40 |
30,51 |
31,64 |
30,20 |
Fonte: USDA / Abipecs


Vivax da Pfizer Saúde Animal é o primeiro produto veterinário a receber a certificação ambiental EPD
O uso da vacina para imunocastração de suínos reduz a emissão de CO2 e está alinhado às tendências de bem estar animal
O mercado de produtos voltados à saúde animal está cada vez mais focado em oferecer soluções capazes de reduzir o impacto ambiental e que estejam alinhadas às tendências de bem estar animal. Como resultado do comprometimento da Pfizer Saúde Animal em priorizar o manejo sustentável, a companhia obteve a certificação Environmental Product Declaration - EPD (ISO 14025 – Tipo III) concedida à Vivax - vacina para imunocastração que atua no sistema imunológico do suíno controlando as substâncias envolvidas no odor de macho inteiro. Esse é o primeiro produto veterinário voltado para saúde animal a obter a certificação mundial, expedida pelo Bureau Veritas Certification da Bélgica – líder em serviços de certificação com mais de 80 mil empresas acreditadas em 140 países.
“Receber essa certificação atesta claramente a eficácia de Vivax em atender as necessidades dos produtores de suínos. O produto auxilia no manejo sustentável, aliando bem estar animal ao aumento de produtividade”, afirma Jorge Espanha, diretor geral da Pfizer Saúde Animal Brasil. A vacina dispensa a castração cirúrgica em suínos, o que traz uma série de benefícios ao rebanho, reduz o impacto ambiental e melhora substancialmente a produtividade. Ao compararmos a quantidade de CO2e produzida por um animal imunocastrado e um animal castrado cirurgicamente, de mesmo peso (111 kg), os animais imunocastrados diminuem em 3,7% a emissão de CO2e para cada kg de suíno produzido. Se considerarmos um animal de 111 kg, a imunocastração com a vacina proporciona, ao ano, uma redução de 23 kg na emissão de CO2e. Esse valor equivale à emissão de gás carbônico de um automóvel de passeio ao percorrer 100 km.
O executivo reforça a importância do uso de Vivax ao analisar o cenário da suinocultura brasileira. “A redução do impacto ambiental com o uso de Vivax torna-se ainda mais significativa quando se analisa a capacidade produtiva de nossas granjas. Somos o quinto maior produtor de carne suína no mundo e já exportamos 429 mil toneladas, até o mês de setembro desse ano, segundo a Abipecs”, reforça Espanha. Outro benefício do uso da vacina é o consumo reduzido de alimentos em 18 kg pelos suínos machos imunologicamente castrados (considerando-se suínos de 115kg), por permitir que os animais expressem seu potencial natural de crescimento. Isso equivale a um silo de 9 toneladas a menos para cada 500 suínos terminados. Com o uso do produto, também há substancial diminuição da produção de dejetos, reduzindo em 60 litros a menos para cada 500 suínos, o que equivale a uma lagoa a menos de dejetos.
A certificação concedida por meio do selo EPD é resultado da análise do Ciclo de Vida do produto (Life Cycle Assessment – LCA), incluindo a produção deste (dados dos fornecedores de matéria-prima, da fabricação, do transporte do produto para as granjas etc) e a criação dos suínos (dados sobre a gestação, o nascimento, o desenvolvimento, a ração utilizada, o abate do animal, a incineração dos resíduos, etc). Para obter a certificação, avaliou-se a produção da vacina nas plantas industriais e do uso em 19 granjas (Bélgica, China, Colômbia, Chile, Brasil e Austrália).
Dotada de uma tecnologia inovadora e qualificada, a Pfizer Saúde Animal optou por mensurar o impacto dessa mudança na criação dos animais e, com isso, certificar o produto para validar um benefício indireto gerado pela adoção de Vivax no sistema de produção. Atualmente, são mais de 25 milhões de suínos imunocastrados abatidos e comercializados no Brasil, o que representa quase um ano e meio de todos os machos abatidos industrialmente, sob Inspeção Federal, no mercado brasileiro.
Castração de suínos: uma medida obrigatória
A castração de suínos é uma prática de manejo necessária para controlar o odor de macho inteiro (cheiro desagradável exalado ao cozinhar carne de suínos machos não castrados). E, no Brasil, é uma medida obrigatória, segundo determinação da Inspeção Industrial e Sanitária de Carnes e Derivados Lei 1283 de 18 de dezembro de 1950, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Na União Europeia, alguns países já introduziram uma proibição da castração cirúrgica de leitões sem anestesia após 7 dias de vida; restrições adicionais estão sendo discutidas também.
As técnicas cirúrgicas tradicionais são procedimentos que oferecem riscos aos animais já que podem apresentar complicações pós-cirúrgicas como doenças, perda de peso e até morte, em casos mais graves. Estas técnicas causam profundo desconforto para os animais submetidos a elas porque são realizadas sem uso de anestésicos ou analgésicos no local da intervenção. A castração imunológica com Vivax é uma opção segura e eficaz que elimina o odor sexual, porém sem riscos de infecções e sem causar sofrimento ao animal. O produto oferece melhoria da qualidade da carne, elimina a dor do animal, aumenta a lucratividade, além de atender às demandas do consumidor moderno, como bem-estar animal, ausência de resíduos na alimentação e menor contaminação ambiental.
Carne de suínos castrados com Vivax já está sendo consumida em países como Austrália e Nova Zelândia desde 1998. A vacina vem sendo introduzida, progressivamente, em países do mundo inteiro. Atualmente, está registrada em mais de 60 países, como Suíça, Rússia, Brasil, México, Chile, Tailândia, Coreia, África do Sul, Filipinas, Estados Unidos, Canadá, China, Japão e toda a União Europeia.


A CISTICERCOSE - BICHO DE PORCO NA CABEÇA - DESINFORMAÇÃO
A cisticercose
Por Luciano Roppa, Médico Veterinário, presidente da Nutron, empresa de nutrição animal.
A idéia errada de que a cisticercose é transmitida ao homem pelo consumo de carnes contaminadas (de suíno ou bovino) não passa de uma grande desinformação. Para entender melhor o que é esta enfermidade é preciso conhecer um pouco sobre as diferenças entre teníase e cisticercose.
A teníase ou Solitária é a doença causada por um parasita chamado de Taenia solium, no caso dos suínos, e Taenia saginata, no caso dos bovinos. As tênias precisam de dois hospedeiros para completar seu ciclo evolutivo. Um é o homem - o único hospedeiro definitivo (que abriga o verme adulto) - e o outro - chamado de intermediário (que abriga a larva) - pode ser um porco, um boi, carneiro, etc.
Ao comer carne crua ou mal passada de animais com cisticercose, o homem passa a desenvolver a doença chamada teníase ou "solitária", que pode passar desapercebida pela semelhança de seus sintomas com outras enfermidades (vômitos, mal-estar gástrico e gases). Três meses após a ingestão, o cisticerco evolui para a fase adulta, passando a se chamar Taenia. Ela se aloja no intestino delgado do homem, e começa a soltar anéis de seu corpo, contendo milhares de ovos.
Os anéis podem sair com as fezes ou se romper dentro do intestino, liberando os ovos que podem continuar vivos por até 300 dias do meio ambiente. A tênia pode viver até oito anos ou mais no intestino do homem, contaminando seguidamente os locais onde caírem suas fezes (pastagens, hortas, rios e lagoas).
Já a cisticercose é uma doença causada no hospedeiro intermediário pelas larvas da tênia. Os suínos, bovinos e o próprio homem adquirem esta doença ao comerverduras, frutas, pastagens ou ingerir água contaminada com os ovos da tênia. Depois de ingeridos, os ovos vão para o estômago e o intestino delgado, transformando-se em larvas, que se fixam nas vilosidades intestinais. A seguir, perfuram a parede intestinal e caem nos vasos sanguíneos, invadindo todo o corpo. A grande maioria fixa-se nos músculos e no cérebro, onde causa a chamada neurocisticercose, a forma mais grave da doença.
Portanto, a cisticercose não é causada pelo suíno, mas sim pelo próprio homem, que contamina as águas e os vegetais e até mesmo a si próprio. Ao ingerir carne mal cozida de bovinos ou suínos que contêm o parasita, o homem apenas desenvolverá a chamada solitária. O suíno, ao contrário, é vítima do homem, pois desenvolverá a cisticercose se ingerir alimentos ou água contaminados com fezes humanas. O homem adquire a cisticercose ao comer frutas, verduras ou água contaminados com suas próprias fezes.
É bom frisar, no entanto, que na criação intensiva atual, o risco de contaminação dos suínos é praticamente nulo, pois os animais são criados confinados em pisos de cimento, sem qualquer acesso à terra e às pastagens.
Conclusões
A carne suína disponível atualmente para o consumidor não merece os conceitos errôneos de que é gordurosa e faz mal à saúde. Ao contrário, trata-se de um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado em sua composição, e que pela sua riqueza em nutrientes deveria ocupar um maior espaço na mesa do consumidor.
Os tabus e preconceitos que inibem seu consumo devem ser esclarecidos e desfeitos, para não privar a nossa população de um alimento tão gostoso e saudável. A carne suína é um alimento que atende às exigências do consumidor moderno e enriquece as refeições de maneira nutritiva, saudável e saborosa.
A CISTICERCOSE - BICHO DE PORCO NA CABEÇA - DESINFORMAÇÃO
A cisticercose
Por Luciano Roppa, Médico Veterinário, presidente da Nutron, empresa de nutrição animal.
A idéia errada de que a cisticercose é transmitida ao homem pelo consumo de carnes contaminadas (de suíno ou bovino) não passa de uma grande desinformação. Para entender melhor o que é esta enfermidade é preciso conhecer um pouco sobre as diferenças entre teníase e cisticercose.
A teníase ou Solitária é a doença causada por um parasita chamado de Taenia solium, no caso dos suínos, e Taenia saginata, no caso dos bovinos. As tênias precisam de dois hospedeiros para completar seu ciclo evolutivo. Um é o homem - o único hospedeiro definitivo (que abriga o verme adulto) - e o outro - chamado de intermediário (que abriga a larva) - pode ser um porco, um boi, carneiro, etc.
Ao comer carne crua ou mal passada de animais com cisticercose, o homem passa a desenvolver a doença chamada teníase ou "solitária", que pode passar desapercebida pela semelhança de seus sintomas com outras enfermidades (vômitos, mal-estar gástrico e gases). Três meses após a ingestão, o cisticerco evolui para a fase adulta, passando a se chamar Taenia. Ela se aloja no intestino delgado do homem, e começa a soltar anéis de seu corpo, contendo milhares de ovos.
Os anéis podem sair com as fezes ou se romper dentro do intestino, liberando os ovos que podem continuar vivos por até 300 dias do meio ambiente. A tênia pode viver até oito anos ou mais no intestino do homem, contaminando seguidamente os locais onde caírem suas fezes (pastagens, hortas, rios e lagoas).
Já a cisticercose é uma doença causada no hospedeiro intermediário pelas larvas da tênia. Os suínos, bovinos e o próprio homem adquirem esta doença ao comerverduras, frutas, pastagens ou ingerir água contaminada com os ovos da tênia. Depois de ingeridos, os ovos vão para o estômago e o intestino delgado, transformando-se em larvas, que se fixam nas vilosidades intestinais. A seguir, perfuram a parede intestinal e caem nos vasos sanguíneos, invadindo todo o corpo. A grande maioria fixa-se nos músculos e no cérebro, onde causa a chamada neurocisticercose, a forma mais grave da doença.
Portanto, a cisticercose não é causada pelo suíno, mas sim pelo próprio homem, que contamina as águas e os vegetais e até mesmo a si próprio. Ao ingerir carne mal cozida de bovinos ou suínos que contêm o parasita, o homem apenas desenvolverá a chamada solitária. O suíno, ao contrário, é vítima do homem, pois desenvolverá a cisticercose se ingerir alimentos ou água contaminados com fezes humanas. O homem adquire a cisticercose ao comer frutas, verduras ou água contaminados com suas próprias fezes.
É bom frisar, no entanto, que na criação intensiva atual, o risco de contaminação dos suínos é praticamente nulo, pois os animais são criados confinados em pisos de cimento, sem qualquer acesso à terra e às pastagens.
Conclusões
A carne suína disponível atualmente para o consumidor não merece os conceitos errôneos de que é gordurosa e faz mal à saúde. Ao contrário, trata-se de um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado em sua composição, e que pela sua riqueza em nutrientes deveria ocupar um maior espaço na mesa do consumidor.
Os tabus e preconceitos que inibem seu consumo devem ser esclarecidos e desfeitos, para não privar a nossa população de um alimento tão gostoso e saudável. A carne suína é um alimento que atende às exigências do consumidor moderno e enriquece as refeições de maneira nutritiva, saudável e saborosa.


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